1984 foi um dos romances mais influentes do século XX. Interpretado por muitos como uma profecia escatológica de uma sociedade dominada por um governo totalitário, esse livro marcou o imaginário social de uma época em que o mundo havia sido abalado pelo horror de duas Grandes Guerras, e a previsão de um terceiro conflito global aterrorizava a todos.
O romance 1984, escrito por Eric Arthur Blair, mais conhecido por seu pseudônimo George Orwell, foi publicado em 1949, pouco tempo antes do falecimento do autor. Considerada a obra-prima de Orwell, 1984 alcançou um enorme sucesso de público e tornou-se a mais icônica referência à personificação do poder absoluto. No Brasil, esse romance teve sua publicação mais recente pela Companhia das Letras, em 2009. O mais interessante dessa edição é que ela traz três posfácios com análises críticas de Erich Fromm, filósofo e sociólogo alemão, Bem Pimlott, historiador britânico, e do romancista estadunidense Thomas Pynchon.
O enredo da obra trata da história de Winston, um indivíduo que se vê inconformado com o sistema social e político de Oceânia, uma das três potências remanescentes da nova divisão mundial, na qual a sociedade é governada por um Partido único que controla todos os aspectos da vida de seus cidadãos. A sociedade de Oceânia é dividida em três classes distintas com relação ao Partido dominante: Os membros do Núcleo do Partido, que representam a minoria e compõem a classe privilegiada; os membros externos do Partido, os quais constituem a classe média de Oceânia e desfrutam de poucos benefícios, e os proletas, que constituem a maior parte da população, suportam excessivas cargas de trabalho e sofrem as maiores desvantagens sociais. Fonte: Cooltural Blog.
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